Espetáculo de dança Blow Up é apresentado no Sesc Rio Preto. (Foto: Jorge Etecheber) |
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No último fim de semana a trupe dançante de São Paulo, dirigida por Mariana Sucupira e Maristela Estrela, 'roubou' a cena com o espetáculo BLOW UP [vol.2] Lado A, apresentado na sexta-feira (08) pelo circuito cultural de dança, na programação de dezembro do Sesc Rio Preto (SP).
Numa ligação estreita com o cinema, BLOW UP [vol.2] Lado A é um show de dança, baseado na técnica de ampliação da imagem, conhecida como blow-up, e usada para reproduzir películas de 16mm em 35mm. Durante a apresentação é discutida a possibilidade de habitar o silêncio, "porem eis que este torna-se ruidoso demais". Em cena os bailarinos se submetem a uma metamorfose contínua, que consiste em abrir os movimentos e formar as imagens.
Concebido pela parceria artística entre Mariana Sucupira e Maristela Estrela, o Núcleo Cinematográfico de Dança, formado em 2012, é conhecido como uma das maiores companhias de dança do Estado de São Paulo. O trabalho do Núcleo paulistano consiste na pesquisa e investigação das relações de linguagem, principalmente entre a dança e o cinema – mas também flertando com o teatro e as artes plásticas.
‘BLOW UP’, do Núcleo Cinematográfico de Dança. (Foto|Ruy Barbosa Jr) |
BLOW UP [vol.2] Lado A, o espetáculo
‘Você não pode construir uma árvore de volta a partir de fumaça e cinzas’
"BLOW UP é uma tentativa de adentrar o silêncio e habitá-lo, mas eis que ele torna-se ruidoso demais, quase insuportável... Decomposição progressiva de uma explosão. Transmutar, transfundir, transferir, transfigurar. Quanto mais se progride, mais diluído é o movimento e o tempo. Mas é preciso pensar o tempo não como um ato sucessivo de "vir-a-ser", mas como um "regressivo deixar-de-ser sem aniquilar-se.
'O tempo vai morrer com o tempo.
"BLOW UP é uma tentativa de adentrar o silêncio e habitá-lo, mas eis que ele torna-se ruidoso demais, quase insuportável... Decomposição progressiva de uma explosão. Transmutar, transfundir, transferir, transfigurar. Quanto mais se progride, mais diluído é o movimento e o tempo. Mas é preciso pensar o tempo não como um ato sucessivo de "vir-a-ser", mas como um "regressivo deixar-de-ser sem aniquilar-se.
'O tempo vai morrer com o tempo.
Não haverá mais tempo'
“A energia se altera a cada transformação e não pode ser criada nem eliminada. No entanto, após um tempo não haverá energia útil suficiente para continuar a deformação. O tempo não é contínuo, homogêneo e isolado da matéria, mas entrópico, tendendo à sua própria degradação. ‘O tempo vai morrer com o tempo. Não haverá mais tempo”.
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Núcleo Cinematográfico de Dança
"BLOW UP [vol.2] Lado A
Facebook.com/cinedanca
www.sescsp.org.br
“A energia se altera a cada transformação e não pode ser criada nem eliminada. No entanto, após um tempo não haverá energia útil suficiente para continuar a deformação. O tempo não é contínuo, homogêneo e isolado da matéria, mas entrópico, tendendo à sua própria degradação. ‘O tempo vai morrer com o tempo. Não haverá mais tempo”.
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"BLOW UP [vol.2] Lado A
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