A exposição 'Queermuseu', no Santander Cultural em 20l7. (Foto: Fredy Vieira|site Estadão) |
🎬 Por Clóvis Assis
A POLÊMICA exposição Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira está confirmada para voltar ao cartaz na segunda quinzena de junho, na Escola de Artes Visuais (EAV), no Parque Lage, no bairro do Jardim Botânico, Rio de Janeiro (RJ).
A informação foi confirmada pelo presidente da instituição, Fabio Szwarcwald. “A realização do ‘Queermuseu’ no Rio de Janeiro representa uma série de vitórias: contra o obscurantismo, contra a ignorância e contra o atraso. Mas, sobretudo, é uma vitória contra a falta de sensibilidade das autoridades públicas no que se refere à cultura”, declarou ele ao site G1.
No ano passado, à época do cancelamento pelo Santander e o veto unilateral do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB) – bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus –, a mostra foi acusada de "promover a zoofilia e a pedofilia", e tachada de imprópria para menores.
A t o r e s & M í d i a s
A POLÊMICA exposição Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira está confirmada para voltar ao cartaz na segunda quinzena de junho, na Escola de Artes Visuais (EAV), no Parque Lage, no bairro do Jardim Botânico, Rio de Janeiro (RJ).
A informação foi confirmada pelo presidente da instituição, Fabio Szwarcwald. “A realização do ‘Queermuseu’ no Rio de Janeiro representa uma série de vitórias: contra o obscurantismo, contra a ignorância e contra o atraso. Mas, sobretudo, é uma vitória contra a falta de sensibilidade das autoridades públicas no que se refere à cultura”, declarou ele ao site G1.
No ano passado, à época do cancelamento pelo Santander e o veto unilateral do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB) – bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus –, a mostra foi acusada de "promover a zoofilia e a pedofilia", e tachada de imprópria para menores.
Caetano e Ximenes aderiram ao projeto Queermuseu no Rio
Acima, o cantor Caetano Veloso e a atriz Mariana Ximenes,; abaixo, uma das pinturas polêmicas da exposição. (Fotos: Instagram/@alekarmirian) |
DE ACORDO com o site Glamurama, da jornalista Joyce Pascowitch, tudo começou em janeiro deste ano na residência dos "high societies" cariocas Paula Marinho e Miguel Pinto Guimarães, quando abriram as portas da sua casa no Leblon (RJ), para comemorar o aniversário da apresentadora Regina Casé – com direito a pocket show de Caetano e Gil.
Dias depois, o casal fez outro encontro – com as presenças de Mariana Ximenes, Paula Lavigne, Cacá Diegues, dentre dezenas de artistas e empresários. Mas desta vez o clima era outro: a reunião era para fazer uma vaquinha para viabilizar a montagem carioca da polêmica Queermuseu.
Desde então, começou uma mobilização para arrecadar mais de R$ 690 mil até o fim de março, o valor necessário para montar a exposição.
"A população se engajou porque a censura é contra todos; e a comunidade artística se sensibilizou", diz Szwarcwald.
Conforme o Correio Braziliense, até a manhã da quarta-feira (28), o total de doações já havia alcançado R$ 822.941, com mais de 1.470 doadores, nesses 58 dias. Com o leilão de obras de arte realizado na escola no último dia 15, o montante chegou a R$ 900 mil.
"A população se engajou porque a censura é contra todos; e a comunidade artística se sensibilizou", diz Szwarcwald.
Fabio Szwarcwald, presidente da Escola de Artes Visuais - EAV, no RJ. (Foto: Guito Moreto/O Globo) |
A Escola de Artes Visuais (EAV) lançou no dia 31 de janeiro uma vaquinha virtual, por meio de um crowdfunding – financiamento coletivo feito na internet – para amealhar o valor até o fim de março. A campanha de arrecadação se encerrou à meia-noite da quinta-feira, 29 de março.
Conforme o Correio Braziliense, até a manhã da quarta-feira (28), o total de doações já havia alcançado R$ 822.941, com mais de 1.470 doadores, nesses 58 dias. Com o leilão de obras de arte realizado na escola no último dia 15, o montante chegou a R$ 900 mil.
Os recursos serão usados na reforma das Cavalariças, espaço do Parque Lage que servirá à mostra, de curadoria de Gaudêncio Fidelis, e na operação e montagem das 263 obras, de 85 artistas.
O valor a mais será aplicado no ciclo paralelo de debates sobre temas ligados à diversidade sexual e no programa educativo da instituição. Não está descartada a possibilidade de a mostra ter classificação indicativa.
🎬 Com informações de:
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