Adassa Martins em 'Se Eu Fosse Iracema': no cartaz desta quarta (19) no Sesc Rio Preto, SP. (Foto: Julio Mello/Divulgação) |
A t o r e s & M í d i a s
'SE EU FOSSE IRACEMA', monólogo sobre o universo indígena brasileiro, estrelado pela atriz Adassa Martins com direção de Fernando Nicolau e produção do grupo 1Comum Coletivo (do Rio de Janeiro), será encenado às 20h desta quarta-feira (19), no Teatro do Sesc São José do Rio Preto (SP). Os ingressos estão à venda na internet e custam R$ 17. Meia-entrada é R$ 8,50 e quem possui credencial plena do Sesc paga R$ 5.
Com um olhar sobre a questão dos índios no Brasil, o espetáculo usa referências que vão de mitos e rituais de várias etnias originárias do país a aspectos como a demarcação de terras e outros direitos fundamentais, transitando entre a tradição e a atualidade.
Uma carta escrita pelos índios Guarani-Kaiowá, em 2012, despertou o interesse do ator e diretor Fernando Nicolau para a condição indígena no país. No texto, pediam que sua morte fosse decretada, em vez de tirarem sua terra.
SENSIBILIZADO, o diretor Fernando Nicolau convidou o dramaturgo Fernando Marques para mergulhar numa profunda pesquisa. Juntos, iniciaram o processo de criação do monólogo 'Se Eu Fosse Iracema'. A peça não tem a intenção de levantar uma bandeira e, sim, uma reflexão. Abordando a questão indígena no Brasil, a montagem pretende examinar a questão da possibilidade de convivência das diferenças.
“As contradições estão presentes em diversos relatos e textos documentais que usamos na concepção”, explica o diretor. “O Fernando apresenta o projeto de forma tão apaixonada que me senti honrada pela possibilidade de falar sobre este assunto. Olhamos tão pouco para os índios, parece que ficaram em 1.500”, destaca a atriz Adassa Martins.
Com um olhar sobre a questão dos índios no Brasil, o espetáculo usa referências que vão de mitos e rituais de várias etnias originárias do país a aspectos como a demarcação de terras e outros direitos fundamentais, transitando entre a tradição e a atualidade.
Uma carta escrita pelos índios Guarani-Kaiowá, em 2012, despertou o interesse do ator e diretor Fernando Nicolau para a condição indígena no país. No texto, pediam que sua morte fosse decretada, em vez de tirarem sua terra.
'Se Eu Fosse Iracema', com Adassa Martins e direção de Fernando Nicolau. (Foto: Divulgação) |
“As contradições estão presentes em diversos relatos e textos documentais que usamos na concepção”, explica o diretor. “O Fernando apresenta o projeto de forma tão apaixonada que me senti honrada pela possibilidade de falar sobre este assunto. Olhamos tão pouco para os índios, parece que ficaram em 1.500”, destaca a atriz Adassa Martins.
⏩ASSISTA AO VÍDEO⏬
➥Entrevista com o diretor Fernando Nicolau e Adassa Martins
➥Entrevista com o diretor Fernando Nicolau e Adassa Martins
(➦Via: YouTube/Canal B-RJ)
'Da infância a fase adulta:
A mulher e o ancião, na figura do pajé chegando ao fim do mundo'
'SE EU FOSSE IRACEMA' tem início com a figura do pajé – pessoa de extrema importância na tribo que representa a sabedoria – e que traz Adassa Martins interpretando um texto em guarani inspirado no cacique Raoni, que participa do documentário Belo Monte, anúncio de uma guerra, de André D’Elia.
Adassa Martins (Foto: Divulgação) |
Em seguida, a atriz vive uma mulher bêbada lendo os primeiros quatro artigos da Constituição de 1988.
Após o prólogo, a dramaturgia une mitos e ritos de passagem, não necessariamente de forma linear.
“Escolhemos trabalhar o ciclo da vida: a origem do mundo, a infância, a adolescência, a fase adulta na figura da mulher e o ancião, na figura do pajé chegando ao fim do mundo”, explica o diretor.
Alguns trechos foram traduzidos para o guarani pelo cineasta indígena Alberto Álvares. Para dar voz a alguns personagens, Adassa desenvolveu uma interlíngua:
“Ouvi os pajés e diversos índios falando em documentários e percebi os fonemas mais presentes. A ideia é criar uma fusão do português com uma língua indígena”, conclui a atriz.
O figurino de Luiza Fradin não faz um retrato carnavalesco da cultura indígena. Usando materiais como látex e borracha, o figurino revela a miscigenação do povo brasileiro.
A sofisticação e a elegância do espetáculo permeiam todos os seus aspectos: da dramaturgia ao projeto gráfico do programa à belíssima direção de arte e a surpreendente atuação de Adassa Martins.
'Se Eu Fosse Iracema' (Foto: Divulgação) |
'SE EU FOSSE IRACEMA'
➥Quarta-feira (19), às 20h
Teatro do Sesc São José do Rio Preto (SP)
228 lugares
➧Com: 1COMUM Coletivo
➧Direção: Fernando Nicolau.
➧Dramaturgia: Fernando Marques.
➧Atuação: Adassa Martins.
⏭⏩Duração: 60 min.
➥ INGRESSOS
➧Valores: R$ 17; R$ 8,50 e R$ 5.
➧Vendas: No site online: clique aqui
ou na bilheteria do Sesc Rio Preto (SP).
➦ MAIS+
www.sescsp.org.br/programacao
➥Quarta-feira (19), às 20h
Teatro do Sesc São José do Rio Preto (SP)
228 lugares
➧Com: 1COMUM Coletivo
➧Direção: Fernando Nicolau.
➧Dramaturgia: Fernando Marques.
➧Atuação: Adassa Martins.
⏭⏩Duração: 60 min.
➥ INGRESSOS
➧Valores: R$ 17; R$ 8,50 e R$ 5.
➧Vendas: No site online: clique aqui
ou na bilheteria do Sesc Rio Preto (SP).
➦ MAIS+
www.sescsp.org.br/programacao
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➧Editado por: Clóvis Assis Atores & Mídias (A&M) | em Rio Preto (SP)
➧Atualizado em: 17/12/2018 às 20h10m
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