sexta-feira, 15 de novembro de 2019

AUDIOVISUAL | Vencedor do Prêmio Nelson Seixas, curta-metragem 'Poesópolis' do diretor Jef Telles estreia no Centro Cultural Vasco

Protagonizado pelos atores Marina Rico, Andrea Capelli, Beta Cunha, Cassio Henrique, Fabiano Amigucci, Glauco Garcia, Ícaro Negroni, Roberto Britto e Ronaldo Celeguini, obra audiovisual sobre 'arquitetura de controle' tem exibições gratuitas nesta sexta e sábado (15 e 16/11) em Rio Preto (SP).

'POESÓPOLIS': Jef Telles estreia nova produção audiovisual com foco na poesia urbana. (Foto: Divulgação)
 por Clóvis Assis       
A t o r e s  &  M i d i a s
➯14/11/2019, 23h40

VENCEDOR do Prêmio Nelson Seixas 2019 (Programa Municipal de Fomento à Produção Cultural da Secretaria de Cultura de Rio Preto), o curta documentário 'Poesópolis' do diretor Jef Telles estreia neste fim de semana em São José do Rio Preto (SP).

As exibições são gratuitas e acontecem nesta sexta-feira e sábado (dias 15 e 16 de novembro) no Centro Cultural Vasco, das 19 às 23h, com sessões a cada 30 minutos. Paralelamente às sessões, equipe técnica e elenco participam de bate-papos informais com o público.

O curta-metragem reúne em seu elenco nove artistas, todos genuinamente residentes e atuantes em Rio Preto (SP). Protagonizado pela atriz Marina Rico o casting é composto ainda pelos atores Andrea Capelli, Beta Cunha, Cassio Henrique, Fabiano Amigucci, Glauco Garcia, Ícaro Negroni, Roberto Britto e Ronaldo Celeguini

Poesópolis é um mocumentário (falso documentário) sobre a vida de Carlos Santa. Popularmente conhecido como 'Doutor', ele utilizou métodos não científicos para criar uma teia incomensurável de poesia urbana. Fiel contestador da arquitetura de controle, acreditava na transformação do indivíduo por meio das ações invisíveis.
Cena de 'Poesópolis', do diretor Jef Telles (Foto: Divulgação)
CONTEXTO FICCIONAL

Apesar da classificação na categoria Documentário, o curta Poesópolis é uma obra audiovisual de narrativa ficcional. É um pseudodocumentário ―um gênero de filmes, séries e programas de TV, no qual é apresentado fatos supostamente reais, mas que são, entretanto, falsos.

Fundador do Agrupamento Núcleo 2, coletivo de Rio Preto que trabalha com a convergência de linguagens artísticas, o diretor Jef Telles explica que o curta é, na verdade, um mocumentário (falso documentário). 

Ou seja, o enredo representa nada mais do que argumentos verossímeis (que têm semelhança com a realidade), levando-nos a acreditar que o ocorrido em tela realmente aconteceu.
Diretor Jef Telles: convergência de linguagens em sua obras
(Foto: Jorge Etecheber/Divulgação)
As cenas que deram vida à 'Poesópolis' foram gravadas no dia 12 de outubro deste ano, a partir de intervenções urbanas, com locações realizadas em diferentes espaços públicos da cidade, como o Memorial dos Povos Árabes, a Praça Dom José Marcondes e a Praça do Vivendas

As captações do projeto, proposto pelo ator Roberto Brittoenvolveram duas instalações artísticas, uma intervenção urbana, dança e performance. A exibição final será no formato de videoinstalação.

"A desdobramento na realização desta obra audiovisual gerou outros resultados artísticos, como instalação, intervenção urbana, dança, performance e a exibição final do mocumentário com uma videoinstalação", explica Telles.

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SINOPSE

NO ROTEIRO de Poesópolis, assim como várias 'personagens reais', que habitam as ruas e o imaginário popular, o Doutor (interpretado por Marina Rico), é um ser andrógeno, místico, poeta de ações, criador de uma rede de poesias inimagináveis e a figura chave da narrativa da obra. 

"Contemporâneo e nômade, caminha de cidade em cidade criando laços urbanos e modificando a natureza mecânica do cotidiano das pessoas", descreve a sinopse original da produção audiovisual, assinada por Jef Telles.

As demais personagens, por sua vez
urbanas e participantes da rede poética do Doutor, protagonizam suas histórias, ratificando a existência e o mecanismo conceitual de suas ações.

A personagem central da trama caminha pelo centro da cidade com um ombrelone branco, revestido por um forro de voal, com o intuito de não ser identificada pelas câmeras de segurança. 

Os transeuntes reais, atraídos pela curiosidade, entram e o Doutor pergunta qual o último sonho que se consegue lembrar. A partir do relato, o poeta traça um sintoma preciso do que a pessoa está passando naquele momento. Oferece essências extraídas da natureza e sugere ações poéticas, que geralmente envolvem outras pessoas.

⏩ SERVIÇO: 
Estreia: curta documentário 
'POESÓPOLIS' 

Sex. e Sáb. (15 e 16 de nov.) 
➯Exibições das 19h às 23h, 
Local: Centro Cultural Vasco 
Rua São João, 1840, bairro Boa Vista
São José do Rio Preto/SP. 
Duração: 
20 min. cada sessão. 
⏩Grátis.

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