Estampa polêmica da camiseta lançada pela Cavalera nesta semana. (Reprodução) |
🎬 da Redação
A t o r e s & M í d i a s
A ELEIÇÃO ainda está distante alguns meses, mas as polêmicas em torno dos pré-candidatos declarados já começaram faz tempo. A mais nova confusão veio da marca de roupas Cavalera, que criou uma camiseta com o político Jair Bolsonaro (PSL).
A estampa da peça satiriza o pré-candidato a presidência da República como um palhaço (o palhaço Bozo, mais especificamente) destacando a alcunha ‘Bozonaro’, seguido do “número eleitoral” 66.666.
A partir daí, o picadeiro estava armado e o produto disponibilizado nas lojas ao preço de R$ 159,90 se esgotou ao mesmo tempo em que as reações se intensificaram.
Enquanto algumas pessoas apoiam a ideia, outros, partidários do ex-militar, se revoltam e postam nas redes sua insatisfação.
Para se ter uma ideia, o descontentamento para alguns foi tão grande, que um dos que se sentiram ultrajados chegou até a ir na unidade do Morumbi Shopping de São Paulo e gravar um vídeo denunciando a coleção.
O vídeo, mostrando a roupa na vitrine da loja. viralizou nas redes sociais, criando a polêmica na internet. Confira abaixo a postagem no YouTube:
NAS REDES SOCIAIS da marca, claro que o debate ficou quente, e a discussão ficou acalorada entre apoiadores e críticos de Jair Bolsonaro.
"A cavalera lançou uma camiseta do BOZONARO e os bolsominions estão de mimimi. (...) lacra mais que tá pouco, cavalera! (sic)" escreveu @cynaramenezes no Twitter.
À REVISTA Marie Claire, a marca Cavalera disse que as peças já tinham se esgotado no estoque, ao preço de R$ 159,90. Em nota divulgada nesta quinta-feira (28), a marca afirmou que “sempre trouxe em suas coleções charges de esquerda, direita, meio, em cima, embaixo”.
A Revista S. Militar protestou em defesa do pré-candidato: "Loja CAVALERA no Morumbi Shopping vende camiseta "BOZONARO 666", mas não tem do LULA e de OUTROS PRÉ-CANDIDATOS (sic)", tuitou na página @SocMilitar.
A Cavalera disse, ainda, que a camiseta comparando Bolsonaro ao Bozo “dava início a uma série limitada que traria críticas a pessoas públicas”.
SEGUNDO A MARCA, outras sátiras ainda estavam para sair na coleção, pois as peças faziam parte de uma série limitada com estampas que satirizam pessoas públicas. “Mas o Brasil não está totalmente preparado para essa tal liberdade de expressão”, lamentou em nota.
Conhecida no segmento da moda, a Cavalera foi criada em 1995 por Alberto Hiar, ex-deputado estadual pelo PSDB conhecido como Turco Loco, e Igor Cavalera, ex-baterista da banda de metal Sepultura.
A ELEIÇÃO ainda está distante alguns meses, mas as polêmicas em torno dos pré-candidatos declarados já começaram faz tempo. A mais nova confusão veio da marca de roupas Cavalera, que criou uma camiseta com o político Jair Bolsonaro (PSL).
Deputado Jair Bolsonaro (PSL) (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil) |
A estampa da peça satiriza o pré-candidato a presidência da República como um palhaço (o palhaço Bozo, mais especificamente) destacando a alcunha ‘Bozonaro’, seguido do “número eleitoral” 66.666.
A partir daí, o picadeiro estava armado e o produto disponibilizado nas lojas ao preço de R$ 159,90 se esgotou ao mesmo tempo em que as reações se intensificaram.
Enquanto algumas pessoas apoiam a ideia, outros, partidários do ex-militar, se revoltam e postam nas redes sua insatisfação.
Para se ter uma ideia, o descontentamento para alguns foi tão grande, que um dos que se sentiram ultrajados chegou até a ir na unidade do Morumbi Shopping de São Paulo e gravar um vídeo denunciando a coleção.
O vídeo, mostrando a roupa na vitrine da loja. viralizou nas redes sociais, criando a polêmica na internet. Confira abaixo a postagem no YouTube:
NAS REDES SOCIAIS da marca, claro que o debate ficou quente, e a discussão ficou acalorada entre apoiadores e críticos de Jair Bolsonaro.
"A cavalera lançou uma camiseta do BOZONARO e os bolsominions estão de mimimi. (...) lacra mais que tá pouco, cavalera! (sic)" escreveu @cynaramenezes no Twitter.
a cavalera lançou uma camiseta do BOZONARO e os bolsominions estão de mimimi. mas vocês não são os reis da liberdade de expressão? não são vocês que usam camiseta defendendo torturador? mas não pode brincar com seu ídolo burrinho? lacra mais que tá pouco, cavalera! 😂 pic.twitter.com/GcpsI98fsB— cynara menezes (@cynaramenezes) 29 de junho de 2018
A Revista S. Militar protestou em defesa do pré-candidato: "Loja CAVALERA no Morumbi Shopping vende camiseta "BOZONARO 666", mas não tem do LULA e de OUTROS PRÉ-CANDIDATOS (sic)", tuitou na página @SocMilitar.
A Cavalera disse, ainda, que a camiseta comparando Bolsonaro ao Bozo “dava início a uma série limitada que traria críticas a pessoas públicas”.
Loja CAVALERA no Morumbi Shopping vende camiseta "BOZONARO 666", mas não tem do LULA e de OUTROS PRÉ-CANDIDATOS. pic.twitter.com/uePTpXYKr2— Revista S. Militar (@SocMilitar) 28 de junho de 2018
SEGUNDO A MARCA, outras sátiras ainda estavam para sair na coleção, pois as peças faziam parte de uma série limitada com estampas que satirizam pessoas públicas. “Mas o Brasil não está totalmente preparado para essa tal liberdade de expressão”, lamentou em nota.
Conhecida no segmento da moda, a Cavalera foi criada em 1995 por Alberto Hiar, ex-deputado estadual pelo PSDB conhecido como Turco Loco, e Igor Cavalera, ex-baterista da banda de metal Sepultura.
Concebida por um político e um músico, que deixam claros seus pontos de vista nos palcos e nos palanques, a marca se notabilizou pelo seu discurso irônico acerca da sociedade.
Famosa também por mesclar temas reais com referências da cultura pop, a companhia manteve seu posicionamento de décadas e, desta vez, lançou a camiseta em que apresenta o presidenciável Jair Bolsonaro caracterizado de palhaço.
'Sempre digo que a política atual é muito cafona', declarou no ano passado o estilista da marca
O ESTILISTA Alberto Hiar, que é diretor criativo da Cavalera, é bastante conhecido em São Paulo como Turco Loco, onde já foi vereador da cidade por duas vezes. No ano passado, em evento do site Glamurama, da jornalista Joyce Pascowitch declarou:
Famosa também por mesclar temas reais com referências da cultura pop, a companhia manteve seu posicionamento de décadas e, desta vez, lançou a camiseta em que apresenta o presidenciável Jair Bolsonaro caracterizado de palhaço.
'Sempre digo que a política atual é muito cafona', declarou no ano passado o estilista da marca
O ESTILISTA Alberto Hiar, que é diretor criativo da Cavalera, é bastante conhecido em São Paulo como Turco Loco, onde já foi vereador da cidade por duas vezes. No ano passado, em evento do site Glamurama, da jornalista Joyce Pascowitch declarou:
Alberto Hiar, estilista da Cavalera, com camiseta em que destaca a então presidente Dilma Housseff, em polêmica de 2012 (Foto: ©Marcelo Soubhia/Ag.) |
“Não digo que jamais voltaria ao mundo da política, mas também não tenho vontade de conviver com aquelas pessoas. Sempre digo que a política atual é muito cafona. A corrupção, a falta de ética e, mais que isso, os políticos que não têm visão de futuro, de economia criativa, de moda… É por isso que o Brasil sofre tanto. Estamos na mão de uma oligarquia ultrapassada, que não enxerga a sociedade como um todo”.
Em 2015, ao Estadão, falou de como a então presidente Dilma Housseff bloqueou sua inspiração:
"Tirou minha criatividade e a única pessoa que eu posso culpar é a Dilma, por causa do desgoverno dela, que não tem nenhuma política estabelecida que ofereça condição de planejar uma coleção e apresentar um desfile nesse País. Foi isso que aconteceu, a Dilma tirou minha criatividade e minha vontade de desfilar".
>LEIA A ÍNTEGRA DO COMUNICADO OFICIAL DA CAVALERA SOBRE O EPISÓDIO:“A Cavalera, em seus mais de 20 anos de história, é reconhecida por trilhar um caminho que propõe discussões e pensamentos à sociedade brasileira.
Desde seus desfiles em espaços públicos — quando isso ainda não era moda —, até caminhar pelas margens do Rio Tietê, a marca sempre trouxe em suas coleções charges de esquerda, direita, meio, em cima, embaixo.
A camiseta que virou notícia nos últimos dias trazia uma sátira de Jair Bolsonaro e dava início a uma série limitada de t-shirts que traria críticas a pessoas públicas. Mas, o Brasil não está totalmente preparado para essa tal liberdade de expressão. Desejamos uma boa sorte ao nosso Brasil.”
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